A ÁGUA ESTRUTURADA
A água é uma das mais extraordinárias substâncias que se
encontram no Planeta, ela tem personalidade própria e contraria tudo o que
conhecemos da química e da física clássica. Ela não segue nem os princípios da
Tabela Periódica dos Elementos de Dimitri Ivanovitch Mendeleev.
É o caráter anômalo da água que a faz a substância mais importante do nosso
organismo. É a estrutura molecular da água a responsável pela existência dos
seres vivos e sem água não haveria vida. Um dos pesquisadores mais criativos que
já passaram por este mundo, Albert Szent-Gyorgyi, afirmou que a água é a
matéria, a matrix e a mãe da vida e que a estrutura molecular da água é a
essência da vida.
Este comportamento da água se deve à presença das pontes de hidrogênio, pontes
água-água, que também não é tão simples como tenta explicar a química/física,
mas que tentaremos expor a seguir:
Pois bem, ao vermos a estrutura da molécula de água temos o seguinte:
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Tudo que vemos, sentimos, enfim, que nossos sentidos detectam são elementos formados por átomos. Todos os átomos contém um núcleo, formado por prótons e nêutrons e uma ou mais órbitas de elétrons.
Toda molécula é formada pela união de dois ou mais átomos e nessa união, a última camada (órbita) não pode (ao menos para que seja perceptível à terceira dimensão, mais acumular mais do que 8 elétrons. Essa formação dá a característica de tudo o que nos é visível, isto é, tudo que tem, altura, largura e profundidade (3 dimensões). Uma sombra, por exemplo, está na 2ª dimensão, pois tem largura e altura, mas não tem profundidade. O objeto símbolo da 3ª dimensão é o cubo, onde podemos ver as três dimensões, os seis lados, e os oito elétrons (oito vértices)
Como vemos, a forma geométrica tridimensional tem oito vértices e seis lados. Tente, por exemplo, imaginar um dado de 7 lados....
Voltando um pouco acima, vemos que o átomo de Oxigênio tem, em sua última órbita, 6 elétrons e o átomo de nitrogênio, 1 (um) único elétron, além deste último ser um átomo atípico, pois só tem uma única órbita.
Assim, ao formar a molécula de água (H2O), esta molécula fica com os oito elétrons completos, não podendo, de forma alguma, se juntar a outras moléculas, pois isso faria com que a última camada de elétrons superasse o máximo admitido. OCORRE, ENTRETANTO, QUE EM NOSSO CORPO, TODA A ÁGUA QUE FORMA O CITOPLASMA DE NOSSAS CÉLULAS ESTÃO LIGADAS, SENDO ALGO QUE FOGE COMPLETAMENTE AOS CONCEITOS DA QUÍMICA ORTODOXA, E A QUE CHAMAMOS ÁGUA ESTRUTURADA, conforme ilustração abaixo:
Os esquemas acima são as ilustrações mais aceitas pela ciência, entretanto, nem a física nem a química explicam como a todas as explicações que determinam a aparência dos objetos e seres tridimensionais, pois duas regras são obrigatórias para tudo o que existe e pode ser visto ou sentido:
a) todas as moléculas se formam pela união de átomos através de sua última camada de elétrons;
b) ao formar uma molécula, a união de todos os átomos (ou moléculas) que a formam não podem ultrapassar o número de 8 elétrons na última camada.
Entretanto, no esquema acima as moléculas teriam 16 elétrons (considerando-se uma molécula de água estruturada com apenas duas moléculas de água normal), o que seria impossível de se ver (perceber).
c) o átomo de hidrogênio possui uma única camada e nesta um único elétron, portanto não pode fazer ligações com as camada interiores do átomo de oxigênio.
A ciência ortodoxa, embora
não demonstre empiricamente esse fenômeno, chama de "pontes de hidrogênio" essas
ligações. As chamadas "pontes de hidrogênio" seriam ligações atômicas do átomo
de hidrogênio de uma molécula de água com o átomo de oxigênio de outra molécula
de água formando “clusters” ou aglomerados de várias moléculas de água ou
(H2O)n, onde n é o número de moléculas de água ligadas pelas pontes de
hidrogênio.As pontes de hidrogênio com força randômica para mais ou para menos
são necessárias no intracelular para:
1- estabilizar a conformação das hélices do
DNA e do RNA o que mantém a estrutura da molécula e a sua especial
característica de enrolar e desenrolar as hélices,
2- manter a estrutura tridimensional das
enzimas e das proteínas,
3- estabilizar a estrutura terciária das
enzimas e das proteínas,
4- manter a hidratação das proteínas, ácidos
nucléicos e macromoléculas,
5- estabilizar, manter e proteger a membrana
citoplasmática e mitocondrial,
6- interferir no potencial de membrana
citoplasmático (Em) e no potencial de membrana mitocondrial (Delta-psi mt),
7- interferir na homeostasia dos poros da
membrana citoplasmática e mitocondrial,
8- interferir na velocidade das reações
químicas intracelulares
9- participar das reações de hidrólise,
10- veicular informação, etc...
Do ponto de vista energético, a estruturação da água depende não só do potencial
iônico dos minerais como também da diversidade e proporção com que se apresentam
– fatores igualmente determinantes à complexidade estrutural, quantidade de
oxigênio vinculado, energia livre disponível e habilidade de receber, armazenar
e veicular informações.
Quanto mais complexa a estrutura da água, não só maior o tempo ela poderá reter
sua formatação, como também:
• maior é o seu potencial de condutibilidade
elétrica - acelerando o sistema de intercomunicação celular;
• menor a sua tensão superficial - tornando
as águas mais “moles” e doces, e aumentando a habilidade dos organismos vivos de
eliminar toxinas;
• maior o seu grau de biodisponibilidade -
não somente da água, mas também de todos os minerais, vitaminas ou qualquer
outro elemento a ela associado – facilita a absorção dos nutracêuticos; acelera
a chegada de cada um a seu destino; agiliza a passagem pela membrana celular,
etc.
Existem evidências de que quando a água intracelular muda o seu comportamento
físico-químico e passa de água de baixa densidade, osmoticamente inativa e
viscosa (água estruturada) para água de alta densidade, osmoticamente ativa e
fluída (água desestruturada) a célula passa do estado quiescente para o estado
de proliferação.
Quando aumenta a quantidade de água desestruturada, no intracelular, as células
sofrem profundas modificações metabólicas e bioenergéticas com diminuição
progressiva do grau de ordem-informação do sistema termodinâmico aberto que é a
célula que culmina no aumento da entropia. No início temos apenas disfunção,
porém, na evolução do processo o grau de ordem-informação chega a um ponto
crucial e a célula atinge um nível quase não tolerável de desestruturação um
“estado de quase morte”
Ao chegar ao “estado de quase morte” as células descartam o pesado mecanismo da
fosforilação oxidativa e passam a utilizar a via mais simples de Embden-Meyerhof
que supre o núcleo de ATP. Neste momento desencadeiam-se mecanismos milenares de
sobrevivência e as células começam a se dividir e entram em estado de mitose
contínua (metastase), único modo de continuarem vivendo (princípio da
sobrevivência).
A estratégia de diminuir a quantidade de água desestruturada e aumentar a água
estruturada das células neoplásicas, interferindo nos osmolitos, atinge o alvo,
atinge o ponto fundamental e inicial do processo carcinogênico e inibe a
proliferação celular, diminui a formação de novos vasos e
aumenta a diferenciação celular (aumenta o oxigênio)
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